A evolução tecnológica tem transformado o campo da cirurgia pediátrica, proporcionando técnicas mais seguras, menos invasivas e com recuperação mais rápida. Nesse sentido, a cirurgia minimamente invasiva em crianças, que inclui métodos como a videolaparoscopia e a cirurgia robótica, vem se destacando por reduzir o impacto físico, garantindo melhores resultados para os pequenos pacientes e mais tranquilidade para os pais.
Neste artigo, você vai entender mais sobre este tipo de cirurgia, como ela é realizada, técnicas, vantagens, além de conhecer alguns procedimentos pediátricos que podem adotar esta metodologia. Continue a leitura!
O que é cirurgia minimamente invasiva e como ela é feita?
A cirurgia minimamente invasiva (CMI) é uma técnica cirúrgica que utiliza pequenas incisões para acessar o local da operação, em vez das grandes aberturas típicas das cirurgias convencionais. Estes acessos, de 3 a 10 mm, permitem a introdução de instrumentos cirúrgicos específicos e uma câmera de alta definição, que projeta imagens ampliadas em um monitor.
Assim, a abordagem oferece ao cirurgião pediátrico uma visão detalhada das estruturas internas e uma precisão maior no manuseio dos instrumentos. Em pediatria, essas técnicas podem ser aplicadas em crianças, adolescentes, e inclusive, lactentes, adaptando-se às características anatômicas de cada faixa etária.
As principais técnicas de cirurgia minimamente invasiva incluem:
- Videolaparoscopia: realizada na cavidade abdominal, é usada em procedimentos como apendicectomia e colecistectomia;
- Videotoracoscopia: aplicada em cirurgias no tórax;
- Artroscopia: para tratamento de lesões articulares.
- Cirurgia endoscópica: utiliza endoscópios para acessar órgãos internos.
- Cirurgia robótica: uma das maiores inovações, combina precisão tecnológica e menor invasividade.
Cirurgia pediátrica assistida por robótica
A cirurgia robótica pediátrica é um avanço significativo na medicina minimamente invasiva. Utilizando braços robóticos controlados pelo cirurgião, a técnica oferece maior precisão e movimentos mais delicados, essenciais para operar em tecidos frágeis e estruturas pequenas como as de uma criança.
Os robôs fornecem uma visualização tridimensional do campo operatório e permitem ao cirurgião realizar movimentos precisos, reduzindo ainda mais o impacto nos tecidos. Esta tecnologia pode ser usada para tratar doenças no sistema digestório, urinário e respiratório, garantindo resultados satisfatórios, com recuperação mais rápida.
Quais as vantagens da cirurgia minimamente invasiva em crianças?
Por meio das cirurgias minimamente invasivas em crianças, os cirurgiões pediátricos conseguem alcançar os mesmos resultados dos procedimentos tradicionais, nas causas em que são indicadas, mas com menos agressões ao corpo do paciente. Isso é ainda mais importante quando se trata de corpos frágeis como o de bebês e crianças.
Abaixo, falarei sobre algumas das principais vantagens da cirurgia pediátrica minimamente invasiva.
Menor trauma cirúrgico
As pequenas incisões causam menos lesão aos tecidos, o que reduz o sangramento, a dor pós-operatória e o inchaço. Isso é especialmente importante para crianças, cujo organismo está em fase de desenvolvimento.
Recuperação mais rápida
Devido ao menor impacto no corpo, o tempo de recuperação é significativamente reduzido. Desse modo, as crianças podem voltar às atividades normais, como brincar e frequentar a escola, em menos tempo, o que também diminui a ansiedade dos pais.
Menor risco de infecção
Com incisões menores, o risco de infecção no local da cirurgia é menor. Além disso, o tempo reduzido de internação minimiza a exposição a infecções hospitalares, algo fundamental quando se trata de pacientes pediátricos.
Cicatrizes menores e mais discretas
As incisões feitas na cirurgia minimamente invasiva são significativamente menores em comparação com a cirurgia aberta, o que resulta em cicatrizes menores e menos visíveis. Isso é especialmente benéfico em procedimentos realizados em áreas visíveis do corpo, não afetando a autoestima do paciente futuramente.
Menor perda de sangue
Procedimentos minimamente invasivos geralmente envolvem menor perda de sangue, o que reduz a necessidade de transfusões e os riscos associados a elas.
Menos dor no pós-operatório
A redução do trauma cirúrgico e o uso de técnicas menos invasivas resultam em menos dor e desconforto após o procedimento, favorecendo uma recuperação tranquila.
Em quais causas a cirurgia minimamente invasiva pode ser usada na pediatria?
A cirurgia minimamente invasiva pode ser aplicada em diversas condições pediátricas, sempre com o diagnóstico pediátrico, obviamente. Veja alguns exemplos:
- Colecistectomia: realizada para a retirada da vesícula biliar em crianças com cálculos, este procedimento minimiza a dor e acelera o retorno às atividades diárias.
- Apendicectomia: indicada para tratar apendicite, que é a inflamação ou infecção do apêndice, a técnica reduz as cicatrizes e o tempo de internação.
- Orquidopexia: utilizada para corrigir os testículos não descidos, condição conhecida como criptorquidia, é essencial para evitar complicações futuras, como infertilidade ou torção testicular.
- Fundoplicatura: este procedimento trata o refluxo gastroesofágico, que pode causar desconforto e prejudicar a alimentação e o crescimento da criança.
Outros casos incluem as hérnias diafragmáticas e a correção de malformações congênitas, que também se beneficiam da abordagem minimamente invasiva.
Cirurgia pediátrica minimamente invasiva com Dr. Felippe Flausino
Como pudemos ver, a cirurgia minimamente invasiva em crianças é uma opção moderna, segura e eficiente, que proporciona inúmeros benefícios para os pequenos pacientes e seus familiares. Desde a redução da dor e do tempo de recuperação até as cicatrizes mais discretas, esta técnica é um exemplo de como a tecnologia pode transformar os cuidados pediátricos.
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